Celebra-se a 5 de maio o Dia da Mãe em Portugal. Outrora e ainda para muitos é celebrado a 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição. O que importa neste editorial é refletir sobre o papel da mãe ao longo dos tempos.

À mulher é incumbida a missão de receber uma semente que irá transformar-se em embrião e no seu corpo crescer durante um tempo estimado de nove meses, salvo algum percalço na gestação. No entanto, não é esta a única forma de uma mulher se tornar mãe. a adopção, o acolhimento de uma criança familiar tornam as mulheres igualmente mães com plenos direitos previstos na legislação portuguesa.

Se inicialmente a Mãe era a figura feminina da casa que assegurava toda a gestão do espaço  e da família  sem outra atividade, hoje o paradigma mudou.

A mãe transformou-se numa Super Mulher, multifacetada, à qual são esperadas inúmeras funções: cuidadora da casa, da alimentação, da educação e trabalhadora por conta própria ou por conta de outrem.

Em alguns casos, e com tendência de aumentar as mães começam a partilhar o seu mundo com os pais das suas crianças, quer sejam casados ou não. O que leva a uma maior libertação das responsabilidades femininas e o rasgar de novos horizontes. Há o aumento do tempo de lazer, de prática desportiva e possibilidade de desenvolver projetos de empreendedorismo e criativos.

É fulcral para as mães o seu equilíbrio físico e emocional para a prestação do seu importante papel no desenvolvimento dos seus filhos e suas filhas.

Se uma mãe está bem, todos à sua volta possivelmente estarão. Há a necessidade das mães cuidarem de si, do seu amor próprio, da sua auto estima…

Deixo o repto para nós, enquanto em sociedade, de cuidar das nossas Mães, biológicas e de coração, pois sem elas seríamos barcos à deriva no mar do crescimento e do amor!

Feliz Dia da Mãe!

Carla Félix, Diretora Adjunta